sábado, 23 de julho de 2011

CHAVÍN DE HUANTAR

Chavín de Huantar é um sítio arqueológico com 3.400 anos, que fica situado no Departamento de Ancash, serra peruana. Declarado patrimônio mundial pela UNESCO em 6 de dezembro de 1985, hoje é bastante visitado por turistas do mundo inteiro que geralmente partem de Lima em direção à cidade de Huaraz e de lá embarcam num micro-ônibus de turismo pela cordilheira até chegar a um pequeno lugarejo chamado Chavín.



Plaza Mayor

Esse complexo arqueológico trata-se de centro cerimonial importante, do qual apenas se conhece a parte monumental. São vários edifícios religiosos, que em seu interior podemos encontrar galerias, canais e dutos de ventilação, dando-lhes um valor cultural único. Encontra-se também grande quantidade de peças representantes da arte lítica com caráter cultista, como figuras antropomorfas e zoomorfas. Aparecem principalmente o réptil, o felino, a ave e a serpente. Entre os exemplos que chamam mais a atenção no sítio arqueológico, destacam-se: El Lanzón, Las Cabezas Clavas, El Obelisco Tello, La Estela Raymondi, La Cornisa de los Jaguares, Lápida del Chamán, La Portada Blanca y Negra etc

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Pórtico de las Falcónidas

El Lanzón

Cabeza Clava

Chavín começou a ser escavada em 1919 por Julio C. Tello, muito embora outros pesquisadores já tivessem feito alguns estudos descritivos. Houve várias fases de escavações, sendo a última de 1995 a 2009 e mesmo assim, ainda há muito trabalho a ser feito.O mais interessante desse centro cerimonial é que podemos dizer que aí se formou a primeira teocracia do antigo Peru, pois os sacerdotes locais eram a elite e controlavam as obras, a agricultura e tudo o que fosse necessário para a manutenção de seu poder. Por ser um lugar em que chegavam muitos peregrinos com oferendas para os deuses locais, Chavín passou também a ser um grande centro comercial e muito embora o correto seja falar em escambo, o certo é que naquele local acudiram diferentes povos provenientes não apenas da serra, mas também da região costeira e da selva. Isso fez com que Chavín se convertesse num dos lugares mais importantes da antiguidade andina e seu abandono possivelmente se deve a mudanças climáticas bruscas que fizeram com que os sacerdotes não mais conseguissem manter a sobrevivência da população com "ações mágicas".


OBS: Fotos de acervo próprio.

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