domingo, 23 de setembro de 2012

APOSTILA DE HISTÓRIA DA AMÉRICA II E BIBLIOGRAFIA





PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS EUA

· Era das Revoluções – Independência dos EUA (1776); Revolução Industrial (1760-1850); Revolução Francesa (1789-1799);
· Século XVIII – o pacto colonial entre a metrópole inglesa e a América do Norte era muito frágil; isso permitiu à colônia evoluir com relativa autonomia; comércio e produção manufatureira;
· Revolução Industrial – Inglaterra necessitava de novos mercados; Guerra dos Sete Anos (1756-1763) – França e Inglaterra = crise econômica; concorrência comercial das colônias;
· Medidas restritivas à autonomia colonial – impostos; combate ao comércio e contrabando; essas medidas iam contra as idéias liberais dos colonos, causando revolta;
· Sugar Act (1764) – açúcar não proveniente das Antilhas britânicas sofreria alta taxação;
· Stamp Act (1765) – todos os documentos levavam um selo da metrópole, cujo valor era incorporado ao preço;
· Questão dos Impostos – colonos se revoltaram e não se sentiram obrigados a pagar tais impostos já que não tinham representantes no Parlamento inglês; Willian Pitt na Inglaterra lutou contra a Lei do Selo;
· Charles Townshend (1767) – esse ministro intensificou a tributação colonial (vidro, papel, chá etc); reação: protesto no porto de Boston e o ataque de tropas inglesas – Massacre de Boston;
· Suspensão dos impostos – exceto o Tea Act (1771), que passou a ser monopólio da Companhia das Índias Orientais com sede em Londres; evitava o contrabando holandês e excluía os norte-americanos do comércio do chá britânico;
· Boston Tea Party – reação dos colonos à Lei do Chá; resposta da metrópole: Leis Intoleráveis ou Coercitivas (1774), que determinaram o fechamento do porto de Boston até que fossem pagos os prejuízos ingleses; ocupação militar de Massachusetts; julgamento de funcionários ingleses só em outra colônia ou na Inglaterra; terras do centro-oeste passaram ao comando do governador inglês de Quebec, medida que visava barrar a expansão dos colonos para noroeste, o que prejudicava o comércio de peles dos ingleses com os índios;
· Primeiro Congresso Continental da Filadélfia (1774) – colonos decidiram pelo boicote total ao comércio com a Inglaterra, caso as Leis Intoleráveis não fossem revogadas;
· Segundo Congresso Continental da Filadélfia (1775) – decidiu-se pelo rompimento com a Inglaterra;
· Declaração de Independência – 4 de julho de 1776, elaborada por Thomas Jefferson;
· George Washington – ficou no comando das tropas americanas; os colonos estavam perdendo, por isso, Benjamin Franklin foi para Paris e conseguiu o apoio dos franceses e espanhóis na luta contra a Inglaterra; em 1781, o general inglês Cornwallis capitulou em Yorktown pondo fim ao conflito;
· Tratado de Paris (1783) – a Inglaterra reconheceu a independência norte-americana e entregou o Senegal e parte das Antilhas à França e a Flórida aos espanhóis;
· Congresso da Filadélfia – bases dos novo sistema de governo estabelecendo uma república com autonomia para os treze estados;
· Convenção Constitucional da Filadélfia – elaborou-se a constituição; firmaram-se duas facções: republicanos (poder central simbólico e autonomia para os treze estados), liderados por Thomas Jefferson; e os federalistas (poder central), liderados por Alexander Hamilton e George Washignton;
· Constituição – implantou uma república federativa presidencialista;
· 1789 – eleito pelo Congresso George Washignton para presidente dos EUA; influências da independência dos EUA – estimulou o sentimento de libertação do resto da América; crise do Antigo Regime transformando o Século das Luzes na Era das Revoluções.


 

INDEPENDÊNCIA DO HAITI

· Colonização francesa nas Antilhas = monocultura / escravidão;
· Composição social – brancos (minoria), negros (escravos/libertos), mulatos (trabalhadores livres);
· Revolução Francesa – 1789 = desorganização nas Antilhas; grandes proprietários x escravos e trabalhadores livres – idéias liberais;
·  Classe dominante no Haiti – não ao fim da escravidão = conflitos com forças liberais francesas pós- Revolução Francesa;
· 1790 – Haiti pertencente à França, mas com direito a Constituição;
· 1793 – apoio espanhol e inglês aos revolucionários haitianos;
· 1794 – abolição da escravidão; início das conquistas de Toussaint Louverture;
· 1798 – Diretório – repressão francesa aos revolucionários; tentativa de restabelecimento da escravidão; revolta contra brancos; guerra civil de negros x mulatos;
·  1801 – Toussaint conseguiu dominar toda a ilha e proclamou a independência; Constituição o nomeou governador geral vitalício;
· medidas econômicas = prosperidade, aumento da produção açucareira; grande diversidade cultural (negros, índios e brancos); oligarcas recuperaram seus latifúndios; negros = trabalhos forçados = mão-de-obra barata; manutenção do modelo colonial;
·  1802 – reação de Napoleão – medo de perder tudo por causa da influência das idéias iluministas da ilha = exército francês sufocou rebelião haitiana; Toussaint foi preso e enviado para a França;
· Jean-Jacques Dessaline – novo líder negro = nova rebelião;
· 1804 – apoioado por ingleses e norte-americanos expulsaram franceses e proclamaram a independência da metade da ilha chamada Haiti; Dessalines = Imperador de 1804-06; antagonismos entre negros e mulatos acirrados; produção açucareira estimulada e terra distribuída entre camponeses; morre Dessalines e Alexandre Pétion (mulato) implanta república no sul e oeste da ilha; no norte, Henri Christophe implanta ditadura militar e a partir de 1811 um regime imperial que durou até 1820;
· 1825 – França reconhece independência do Haiti; instalação de capitalismo dependente.



PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA


· Independência das colônias espanholas – classes dominantes; criollos junto com mestiços e índios; colônias queriam liberdade econômica e autogoverno; falta de homogeneidade – zonas mercantis e zonas rurais;
· Ideologia – republicanos radicais (Francisco de Miranda e Simon Bolívar) e monarquistas liberais ( José de San Martín); caudilhismo;
· Movimento emancipacionista – caráter burguês e urbano ou aristocrático e rural – não foi movimento popular (exceção: México);
· Emancipação das colônias – prosseguimento da exploração da mão-de-obra indígena;
· Tupac Amaru – século XVIII – movimento camponês peruano; índios eram explorados nos trabalhos das minas e nas encomiendas;

  PRIMEIRA FASE. A ATUAÇÃO DAS JUNTAS (1808-1814)

 O Rio da Prata - A primeira Junta se constituiu em Montevidéu, em 21 de setembro de 1808, ainda reconhecendo a autoridade do vice-rei. A Banda Oriental dos territórios no Rio da Prata esteve dominada por José Gervasio Artigas, que venceu as tropas realistas, em 1811, mas não pôde ocupar Montevidéu. Em Buenos Aires foi criada uma Junta, em 25 de maio de 1810, que enviou José Rondeau à Banda Oriental e Manuel Belgrano ao Paraguai. Em 14 de maio de 1811 José Gaspar Rodríguez de Francia proclamou a independência do Paraguai. Em 1814 Artigas e Rondeau ocuparam Montevidéu reafirmando o controle sobre a Banda Oriental.
O Alto Peru - A primeira Junta que rompeu abertamente com as autoridades espanholas foi a de Chuquisaca, seguida pela Junta de La Paz, constituída em 16 de julho de 1809, que foi dominada pelos realistas. Fim parecido teve a Junta que se constituiu em Quito, em 10 de agosto de 1809, com Juan Pío de Montúfar. Em 11 de outubro de 1810, foi declarada a independência do Equador, mas em 1812 o vice-rei do Peru voltou a controlar toda a região
Nova Granada  - A figura de Simón Bolívar (”o Libertador”), dominou o processo de independência da Venezuela. Em Caracas se constituiu uma Junta, em 19 de abril de 1810, que proclamou a independência do país, declarando a República Federal em 5 de junho de 1811. Na Colômbia, a Junta de Santa Fé depôs o vice-rei, em 20 de julho de 1810, e em abril o I Congresso de Cundinamarca declarou a independência da República.
Chile  - A Junta de Santiago se constituiu em 18 de setembro de 1810, ainda com muitas divergências entre seus dirigentes. Em julho de 1811 o espanhol José Miguel Carrera tomou o poder apoiado por Bernardo O’Higgins.
México - A conspiração, iniciada em Querétaro, abriu caminho para o levante do padre Miguel Hidalgo em 16 de setembro de 1810. No sul do país, os revoltosos dirigidos por José Maria Morelos proclamaram a independência do México, mas a enérgica e sangrenta reação do vice-rei restabeleceu a autoridade real.

SEGUNDA FASE. AS GRANDES CAMPANHAS MILITARES (1814-1824)

A reação espanhola (1814-1816) - Os realistas retomaram as investidas e Bolívar teve que escapar rumo ao Caribe. No Peru, controlaram a maior parte do território e, no Chile, a falta de entendimento entre Carrera e O’Higgins dirigiu a vitória realista em outubro de 1814. A causa libertadora só triunfaria na Argentina com a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata, em 9 de julho de 1816.
As grandes expedições (1817-1822)  - A guerra generalizou-se em todas as regiões a partir de 1817. No congresso de Angostura (fevereiro de 1819) Bolívar foi nomeado presidente da República da Venezuela; cruzou os Andes e, vencendo em Boyacá, conseguiu entrar em Bogotá. No fim de 1819, foi constituída a República da Grande Colômbia e, em 24 de junho de 1821, Bolívar obteve a vitória de Carabobo, garantindo a independência da Venezuela.
No Sul, o general José de San Martín atravessou os Andes em direção ao Chile, triunfando em Chacabuco, em 12 de fevereiro de 1817. Os êxitos argentinos obtidos no Chile não se repetiram na Banda Oriental, consolidando a separação do Uruguai, que se declarou república independente. San Martín iniciou a campanha do Peru, conseguiu ocupar Lima e proclamou a independência do país em 28 de julho de 1821. Dois anos depois os realistas recuperariam Lima, no entanto, as vitórias de Antonio José de Sucre e Bolívar em Ayacucho foram decisivas.



A INDEPENDÊNCIA DO MÉXICO E AMÉRICA CENTRAL

 No México, Agustín de Iturbide lançou um manifesto conhecido como o Plano de Iguala e, em 24 de agosto de 1821, foi declarada a independência. Em 1822, Iturbide incorporou a América Central ao México, atuando contra os desejos da maioria da população. Um ano depois, foi criado o estado independente das Províncias Unidas da América Central.
· História colonial - A América Central colonial foi dividida em duas jurisdições. O reino da Guatemala, que se estendia de Chiapas (atualmente estado do México) até a Costa Rica, era parte do Vice-reinado da Nova Espanha. O restante do território foi agregado à Nova Granada (atual Colômbia), inicialmente dependente do Vice-reinado do Peru.
· Em 1821, a classe criolla da Guatemala, imitando a do México, rompeu sua vassalagem com a Espanha. A zona passou a integrar o Império mexicano de Agustín de Iturbide até 1823, quando tornou-se independente do México e formou as Províncias Unidas da América Central. Chiapas continuou pertencendo ao México, enquanto o Panamá fazia parte da Grande Colômbia de Simón Bolívar.
· As Províncias Unidas embarcaram em um programa ambicioso, mas pouco realista, de reformas políticas e desenvolvimento econômico. A guerra civil foi o resultado do regionalismo exacerbado. Em 1838, com a revolta iniciada pelo líder guatemalteco Rafael Carrera, a federação começou a desintegrar-se e surgiram como repúblicas independentes a Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.
· Nessa época, a Grã-Bretanha começava a substituir a Espanha como força dominante na região. O assentamento britânico de Belize tornou-se o principal centro de comércio de toda a América Central com o exterior. Em 1862, Belize tornou-se oficialmente colônia inglesa, com o nome de Honduras Britânica.
· Em 1903, movidos por seu interesse particular na construção do canal, os Estados Unidos pressionaram o Panamá para que obtivesse a independência, desmembrando-se do território colombiano.


INDEPENDÊNCIA CUBANA (1895-1898)

· Depois de ser aprovado em Madri o projeto de autogoverno da ilha, estalou a terceira guerra cubana. José Martí tomou as rédeas da insurreição, mas, antes de sua morte, aprovou-se uma nova Constituição e foi eleito presidente Salvador Cisneros Betancourt.
·  A Espanha ficou na mira da imprensa americana pela contínua repressão aos insurretos. Os Estados Unidos, ansiosos por intervir, enviaram a Havana o velho encouraçado Maine, que, pouco depois, explodia. Sob esse pretexto, começaria a Guerra Hispano-americana.
· Guerra Hispano-americana - conflito bélico ocorrido entre a Espanha e os Estados Unidos em 1898, culminando com a libertação de Cuba, Porto Rico e Filipinas do domínio espanhol.
· As origens do conflito situam-se na luta pela independência cubana e nos interesses econômicos que os Estados Unidos tinham na ilha. A guerra pela independência de Cuba começou em 1895, porque a Espanha não realizou as reformas prometidas ao povo cubano, na Paz de Zanjón, que pôs fim a Guerra dos Dez Anos, a primeira das denominadas guerras de Cuba. Por outro lado, as ambições econômicas e imperialistas dos Estados Unidos, com o objetivo de controlar a rota comercial do mar do Caribe, assim como a produção açucareira da ilha, contribuíam para incentivar o fim da presença espanhola em Cuba, o que facilitaria o controle da ilha e reafirmaria a Doutrina Monroe de resistir a qualquer presença européia na América.
· Depois do combate de Santiago de Cuba (1º de julho) e do afundamento da esquadra espanhola (3 de julho), o governo espanhol solicitou o armistício aos Estados Unidos, em 18 de julho, e capitulou no mês de agosto. Esta guerra significou a afirmação dos Estados Unidos como potência mundial. Para a Espanha, o desastre de 1898 representou a perda definitiva dos últimos vestígios do antigo império colonial.


OS EUA NO FINAL DO SÉCULO XIX

· Meados do século XIX o país alcançou dimensões continentais: expropriação de terras indígenas e povos vizinhos e compra de territórios coloniais pertencentes a potências européias;
· Doutrina do Destino Manifesto – “os norte-americanos foram escolhidos pelo destino para dominarem a América”;
· Guerra de Secessão (1861-1865) – rivalidade econômica, social e política entre os estados do norte e do sul dos EUA; ocasionou uma guerra entre o norte (colônia de povoamento, com pequenas propriedades agrícolas, trabalho livre, comércio dinâmico e economia propiciadora do capitalismo) e o sul (colônia de exploração baseada na monocultura para exportação e no latifúndio escravista com uma forte aristocracia rural);
Final do século XIX – EUA era a 1ª potência mundial; crescimento demográfico;

AMÉRICA PÓS-INDEPENDÊNCIA

· América Latina – latifúndio e semi-servidão; fragmentação em vários Estados; agricultura de subsistência e a produção de gêneros de exportação;
·  Desenvolvimento desigual – economia capitalista e urbana; campo aristocrático e latifundiário; México, Argentina e Brasil = crescimento para fora; países andinos, centro-americanos e antilhanos = permaneceram ruralizados;
· Contraste entre América Latina e América Anglo-Saxônica = tradicionalismo e dependência / mudanças e desenvolvimento;
· Panamericanismo – união das sociedades americanas,  afim de manter a paz nas Américas, preservar a independência desses Estados, estimular o inter-relacionamento e defender-se contra a ameaça representada pela Europa;
· Bolivarismo – versão de panamericanismo concebida por Simon Bolívar; Gran-Colômbia; Congresso do Panamá (1826); fracasso – resistência dos EUA, Brasil e Inglaterra;
· Monroísmo – visão norte-americana do panamericanismo em que os EUA predominava; oposição à Santa Aliança; auto-proteção; projetos expansionistas dos EUA; impedir colonialismo europeu; interesse norte-americano no comércio com países independentes; “América para os americanos”;
· Guerra Cisplatina – interesse europeu no couro e charque = + impostos internos; prioridade exportação; protecionismo contra livre-cambismo ou federalismo versus unitarismo – guerras civis argentinas; caudilho Juan Manuel de Rosas; 1816 – Argentina independente; 1821 – Portugal invade Banda Oriental; protestos da Argentina e Inglaterra; independência do Brasil – Província Cisplatina = resistência uruguaia = guerra; resultado – Banda Oriental torna-se independente = República Oriental do Uruguai; reabriu-se o porto de Buenos Aires = comércio livre – Inglaterra;
· Intervencionismo europeu – Juan Manuel de Rosas líder dos pecuaristas na luta das províncias contra a hegemonia do porto de Buenos Aires = contra a intervenção européia (Ilhas Malvinas = Ingleses); franceses bloquearam costa Argentina; também bloquearam o porto de Vera Cruz no México;
· Luta de duas facções uruguaias: colorados (Fructuoso Rivera) e Blancos (Manuel Oribe); Blancos apoiados por Rosas foram derrotados; Rivera declarou guerra à Argentina apoiado pela França; Rosas envolvido em grandes conflitos acabou por conceder privilégios à França; desgaste econômico do governo Rosas = reabertura do porto ao livre comércio;
· EUA x México – norte-americanos percorriam rota de Santa Fé em busca de prata e peles de animais; Texas – solo adequado para o algodão; colonos do sul dos EUA vieram com seus escravos; México já abolira escravidão; resultado: conflitos; México vivia anarquia com grandes latifúndios e disputas entre donos de terras e camponeses = fragilidade; 1836 México proclamou constituição centralista = conflito com colonos norte-americanos do Texas que declararam a independência; os nortistas dos EUA não concordaram por não serem escravistas, mas por medo da Inglaterra acabaram por aceitar; Destino Manifesto dos EUA = liberdade e democracia para outros países; verdadeiro interesse: terras mexicanas = Califórnia = abertura para o Pacífico; EUA quis comprar o Novo México e a Califórnia – México não aceitou; EUA precisava de pretexto para cumprir Destino Manifesto = conflitos nas fronteiras = guerra; desfecho – México perde e entrega o Texas, a Califórnia (ouro) e o Novo México (Utah e Nevada);
· Guerra do Paraguai – José Gaspar Rodriguez de Francia, El Supremo; poder ditatorial contra os ricos oligarcas; república popular; cooperativismo; propriedade coletiva; reforma agrária; nacionalizou a Igreja Católica = perda de poder político e econômico da Igreja; monopolizou exportação de produtos = prejuízo da burguesia mercantil; acabou com analfabetismo; esse tipo de governo incomodou os ingleses que dominavam o mundo; Paraguai não possuía porto, dependia de Buenos Aires que era aliada da Inglaterra; Francia não cedeu ao imperialismo e preferiu o isolamento, fechando as fronteiras; Francia morre em 1840 e assume Carlos Antonio López – recebe país pronto para o desenvolvimento, mas travado pelos elevados impostos argentinos para exportação de seus produtos; ação imperialista = Argentina e Brasil apóiam Inglaterra; possuem forte aristocracia rural e frágil burguesia dependentes; soberania do Paraguai deveria ser destruída; assume Francisco Solano López – algodão Paraguaio passa a ser procurado por causa da Guerra de Secessão = revolta dos imperialistas = Guerra do Paraguai; invasão do Uruguai = auxílio do Paraguai e pretexto para invadi-lo; fim = vitória da Tríplice Aliança (Ing., Br., Arg.); término do guerra – morte de Solano López em 1870 por resistir à voz de comando de soldados brasileiros;



· Guerra do Pacífico – luta de poder por caudilhos; conflitos entre Chile, Bolívia e Peru; população numerosa mundial = fome; esterco de  gaivotas e albatrozes (guano) e salitre = fertilizantes exportados para a Inglaterra; Peru possuía grande quantidade e tinha o  monopólio de distribuição de nitratos; conflitos de fronteiras entre Chile e Bolívia também rica em salitre e guano; Bolívia fragilizada por golpes militares; firmou convênio com Chile e dividiram lucros; Chile bem desenvolvido e estável politicamente, mas se ressentiu com crise econômica do final do século XIX = investimento em minas de nitrato de Antofagasta na Bolívia e Tarapacá no Peru; guerra é resultante da concorrência anglo-chilena na exploração de nitrato a partir do território boliviano = ameaça à economia peruana; Peru pressiona Bolívia a aumentar impostos aos chilenos; Chile invade Antofagasta e inicia a Guerra do Pacífico; Chile sai vencedor e Bolívia e Peru perdem Antofagasta e Tarapacá; Inglaterra aliada do Chile também ganha; pouco antes da I Guerra Mundial nitrato alemão supera o salitre chileno afetando a economia do país.



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